18. João 14: amizades, história de vida e saudade.

Como diria Vinícius de Moraes: ¨Eu poderia suportar, embora não sem dor, que me tivessem morrido os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! À alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida... mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure sempre...¨.
São aproximadamente quase 4 anos de convívio, intenso convívo... churrascos, reuniões, retiros, formaturas, casamentos, jogos de vídeo-game, jogos de futebol, pagoderas, bate-papos e acima de tudo troca de vivências da alma. Um grupo de amigos que se conheceram, porque procuravam conhecer a Cristo... amizades que nem o tempo e a distância são capazes de terminar. Um grupo que além de ser construído e transformado diariamente, transforma e constrói o cárater de cada um também, todos os dias.
Santo Agostinho dizia que a família são amigos que a vida escolhe e que os amigos são a família que nós escolhemos. Que família esse João 14!!!
Saudade do tempo que não volta atrás e ansiedade do tempo que está por vir. Metade de minha consciência pertence a mim, a outra metade pertence a esse grupo. Se viver as vezes é um tarefa ardúa e cansativa, é neste grupo que se encontra um porto seguro, um alento, uma palavra sabia, um exemplo de vida, um apoio e a força necessária para continuar a busca dos sonhos e objetivos de cada um.
Pelotas, 14 de Dezembro de 2006. (13:25)